Mercedes SLK se renova inspirado no SLS

Mercedes SLK se renova inspirado no SLS  
Nova geração do conversível alemão ganhou mais estilo e tecnologia

      Na hora de projetar as renovações e novas gerações do SLK, a Mercedes-Benz resolve apostar na tendência de design lançada pelo topo de linha da marca no ano passado.
Ou seja, coube ao superesportivo SLS AMG servir de base para os desenhistas da fabricante alemã renovarem o roadster, que chega com design mais agressivo que o antecessor e pega emprestado elementos de diferentes modelos da marca.

       O charme aumentado é garantido por recursos como o teto com transparência ajustável e um sistema de aquecimento para o pescoço dos ocupantes. Detalhes mais do que merecidos pela importância do carro. O primeiro SLK, de 1996, sem dúvidas foi o mais marcante. Isso porque foi o responsável por reinventar o conceito de conversível com teto retrátil rígido. Além disso, a primeira edição do SLK mostrou que era possível ter um esportivo de grande beleza por preço acessível. E o sucesso foi imediato. Só para se ter uma ideia, até 2004, quando foi introduzida a segunda geração, foram vendidos mais de 300 mil SLK.

      A nova geração do emblemático roadster será mostrada ao público no Salão de Genebra, em março. Enquanto não faz sua estreia oficial, o novo SLK teve imagens reveladas pela Mercedes onde ficam claras suas referências estéticas ao "asa de gaivota". A dianteira abriga uma imensa grade com o logo da Mercedes-Benz ligado a um friso cromado, bastante parecida com a do superesportivo – assim como o capô de dimensões exageradas. Entre outras influências, os faróis em formato mais reto remetem ao novo CLS, o cupê de quatro portas da Mercedes. De acordo com a própria marca, o formato do carro com uma dianteira longa e traseira curta foi pensado nos clássicos roadsters da montadora, como o 190 SL da década de 50.

      Na parte posterior, as lanternas perderam o formato triangular. Agora, têm desenho mais retilíneo e invadem as laterais do veículo, além de trazerem todas as luzes em led. No interior, as semelhanças com o SLS AMG também estão presentes. Itens como os mostradores no quadro de instrumento, saídas do ar-condicionado e sistema de som/navegação parecem ter vindo direto do "asa de gaivota".



      Ainda no interior, esta terceira geração do SLK mostra um dos seus novos "mimos" para seus ocupantes. Quando a capota rígida está fechada, o motorista pode escolher, ao toque de um botão, a transparência do teto solar e variar a luminosidade da cabine. O equipamento é chamado de Magic Sky Control e é opcional em todas as variantes do conversível. Com a capota recolhida, o modelo conta com dois dispositivos interessantes. Um é o Airscarf, sistema que cria uma corrente de ar quente na área dos ombros e do pescoço dos passageiros. O outro é o Airguide, que diminui a turbulência criada pelo atrito do ar no interior através de duas extensões plásticas instaladas sobre o santantônio.

      No primeiro momento, serão oferecidas três versões do SLK, todas equipadas com o sistema Start & Stop e motores com injeção direta de combustível. A configuração de entrada é a 200 BlueEfficiency, equipada com motor 1.8 de 184 cv de potência. De acordo com a Mercedes, o consumo dessa configuração é de 16,3 km/l, quando equipado com o câmbio automático de sete velocidades 7G-Tronic Plus. A variante intermediária é a 250 BlueEfficiency, que conta com a mesma unidade de força da 200, mas com potência de 204 cv. A topo de linha é a 350 BlueEfficiency que tira seus 306 cv do V6 3.5, chega a 100 km/h 5.6 segundos e atinge a máxima de 250 km/h - limitada eletronicamente. Os preços variam de 38 mil euros – R$ 86 mil – até 52 mil euros – R$ 117 mil, sem opcionais. No Brasil, o novo SLS só deve chegar no fim do segundo semestre.



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