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Leonardo Henrique - W.v.C
on sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
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Segunda geração do cupê de quatro portas tem design inspirado e mecânica exemplar
O CLS é um dos modelos mais atraentes da Mercedes na atualidade, graças a sua carroceria tradicional de quatro portas que mistura elementos de um cupê. O resultado foram 170 mil unidades vendidas até hoje. Agora, chega a segunda geração em meio a muitas expectativas. O local escolhido para o teste do cupê de quatro portas foi uma zona da Toscânia, na Itália. As estradas desta região recebem os quase cinco metros de comprimento por 1,88 metros de largura exibidos pelo novo CLS. A pose é elegante, mas não deixa de ter um aspecto robusto e musculado.
Na primeira impressão o design da dianteira agrada mais. A parte traseira parece mais clássica. Mas não deve se estranhar se, daqui a alguns meses, o design do modelo for avaliado de uma maneira contrária. É que, nestas coisa da estética, o tempo as vezes muda as primeiras impressões. O toque futurista é dado pelas 71 luzes LED presentes nos faróis e lanternas.
Já no que diz respeito ao requinte do habitáculo, o tempo só pode realçar as primeiras sensações, muito boas por sinal. O ambiente é muito acolhedor, graças a uma qualidade geral acima de qualquer suspeita e a um nível de acabamentos digno do melhor que se faz nesta indústria.
O desenho do painel de instrumentos e do console central só merecem elogios, além de incentivarem o motorista a andar muitos quilômetros ao volante, de preferência sem destino marcado. O painel de instrumentos evoluiu e a tela a cores é encantadora. As quatro portas são em alumínio
Em um primeiro momento, vão existir apenas duas versões: a V6 diesel 350 CDI com 265 cv e o 350 CGI a gasolina com 306 cv. A maior surpresa está reservada para março, altura em que chega a versão 250 CDI equipada com a unidade turbodiesel de quatro cilindros, com 204 cv e 51 kgfm de torque, que irá custar 69.550 euros. Gradualmente, irão surgir as mais potentes versões a gasolina, que ostentam a assinatura AMG.
Não é preciso andar muito para se perceber que este carro é uma espécie de tapete voador luxuoso, mas sobre rodas. O nível de conforto é difícil de descrever, mas a dinâmica evoluiu consideravelmente em relação ao modelo anterior, muito por culpa de um chassi muito bem elaborado, com a suspensão controlando com eficácia os movimentos da carroceria mesmo nas curvas mais exigentes. Sobretudo quando se conta com opcionais como a suspensão pneumática ou o pack esportivo, que inclui uma menor altura ao solo. A direção tem um tato muito bom, e este é, provavelmente, o elemento onde se nota maior evolução num Mercedes. Isto porque a caixa automática de sete velocidades também cumpre o seu papel com maior eficácia e rapidez na leitura das situações.
Na lista de equipamento também há novidades, com destaque para os faróis bi-xênon com função direcional e comutação automática entre alto e baixo, além do assistente ativo de faixa de rodagem, que chega ao ponto de “empurrar” o CLS para o centro da faixa caso o motorista esteja distraído ao volante. O mais curioso é que o sistema detecta quando a ação é proposital. Ou seja, só funciona quando é mesmo uma distração. No âmbito da segurança, todos os CLS passam a contar de série com nove airbags, incluindo um para proteção específica da zona pélvica.
De uma forma geral, conduzir o novo CLS é uma experiência marcante pelo conforto e pela qualidade da dinâmica, que não deixa de exibir uma agilidade surpreendente para um automóvel com 1.815 kg de peso. O espaço no interior é abundante, a mala é generosa e o único senão será o cuidado que o interessado terá na hora de enfrentar a tentadora lista de opcionais.
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