RX-8 é testado no México e põe à prova seu mítico motor rotativo Wankel
Existem marcas de automóveis que são muito mais lembradas pelo desenvolvimento de uma tecnologia do que propriamente por um veículo. É o caso da Mazda. A fabricante japonesa foi capaz de desenvolver um propulsor que entrou para a história automotiva.
Em seu último facelift, em 2009, o modelo ganhou para-choques redesenhados, leds diurnos integrados e novo aerofólio traseiro. De perfil, chamam a atenção as rodas de 19 polegadas e a ausência de uma coluna central por conta das portas traseiras suicidas. Na traseira, o visual esportivo é completado pelos novos para-choques com saídas de escape integradas. Com a “maquiagem”, o habitáculo ganhou bancos esportivos com novo formato. O painel de instrumentos ostenta um enorme conta-giros centralizado. Com quatro portas sendo as traseiras “meias-portas”, como na Ford Ranger extendida , o RX-8 tem capacidade para transportar até quatro passageiros um 2+2. Nos Estados Unidos, o RX-8 é oferecido por US$ 26.795, o equivalente a R$ 45 mil. Sai de fábrica com seis airbags, freios com ABS e EBD, controle de tração, bloqueio do diferencial, sistema de som Bose, CD/ MP3/Bluetooth e sensor de chuva e luminosidade. Desde que foi lançado, o modelo emplacou 170 mil unidades nos 45 países onde é comercializado.
Primeiras impressões
Por debaixo do capô do Mazda está uma unidade de força nem um pouco convencional. Em vez de um motor tradicional, de ciclo Otto, que funciona com pistões, bielas e virabrequim, o RX-8 traz um propulsor rotativo denominado pela marca 13B-MSP, ou Multi Side Port. Chamado de Wankel, nome de seu criador, funciona através de rotores. Dessa forma, as câmaras de combustão se encontram em cada um dos lados do rotor em forma triangular. O RX-8 avaliado tem litragem 1.3, que despeja 232 cv aos 8.500 rpm. Com projeto polêmico que inclui design cheio de arestas e ângulos , o modelo tem a aparência de um sedã, mas “caráter” de um cupê.
O prazer e a sensação de conduzir um RX-8 é inigualável. O quadro de instrumentos dá prioridade ao enorme tacômetro, que marca displicentemente até os 10 mil rpm. A transmissão é manual de seis velocidades, a alavanca é pequena e a passagem da mesma entre as velocidades é curta e precisa. A aceleração é constante e o comportamento é de um modelo esportivo graças à tração traseira, o RX-8 se sai muito bem na pista. A posição central do motor distribui bem o peso ao veículo, fazendo com que o eixo dianteiro carregue 52% e o traseiro, 48%. Para reforçar a beleza de se guiar um modelo com tal unidade de força, vale lembrar que a Mazda foi a primeira fabricante japonesa a ganhar a lendária corrida das 24 Horas de Le Mans, em 1991, com o carro 787B. Impulsionado por um motor Wankel, é claro.
Por debaixo do capô do Mazda está uma unidade de força nem um pouco convencional. Em vez de um motor tradicional, de ciclo Otto, que funciona com pistões, bielas e virabrequim, o RX-8 traz um propulsor rotativo denominado pela marca 13B-MSP, ou Multi Side Port. Chamado de Wankel, nome de seu criador, funciona através de rotores. Dessa forma, as câmaras de combustão se encontram em cada um dos lados do rotor em forma triangular. O RX-8 avaliado tem litragem 1.3, que despeja 232 cv aos 8.500 rpm. Com projeto polêmico que inclui design cheio de arestas e ângulos , o modelo tem a aparência de um sedã, mas “caráter” de um cupê.
O prazer e a sensação de conduzir um RX-8 é inigualável. O quadro de instrumentos dá prioridade ao enorme tacômetro, que marca displicentemente até os 10 mil rpm. A transmissão é manual de seis velocidades, a alavanca é pequena e a passagem da mesma entre as velocidades é curta e precisa. A aceleração é constante e o comportamento é de um modelo esportivo graças à tração traseira, o RX-8 se sai muito bem na pista. A posição central do motor distribui bem o peso ao veículo, fazendo com que o eixo dianteiro carregue 52% e o traseiro, 48%. Para reforçar a beleza de se guiar um modelo com tal unidade de força, vale lembrar que a Mazda foi a primeira fabricante japonesa a ganhar a lendária corrida das 24 Horas de Le Mans, em 1991, com o carro 787B. Impulsionado por um motor Wankel, é claro.
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