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Leonardo Henrique - W.v.C
on terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
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Modelo une luxo e sofisticação a visual esportivo dos cupês de quatro portas
De olho na concorrência, a Audi resolveu vestir sua plataforma médio-grande com uma carroceria mais esportiva e atraente. Em sua apresentação no Salão de Paris de 2010, o A7 Sportback se mostrou uma alternativa para um segmento que não pode abrir mão de luxo e sofisticação, mas cujo desenho dos sedãs, como o A6, pode ser austero demais para certas garagens. Tanto que o A7 ostenta o design de um cupê de quatro portas, com a linha do teto formando um arco bem pronunciado, que praticamente elimina o terceiro volume do porta-malas. De quebra, o modelo antecipou a plataforma usada na nova geração do A6, mostrada oficialmente no Salão de Detroit de 2011.
As linhas do A7 são relativamente simples e têm traços muito semelhantes a outros carros da Audi – o A5 Sportback é praticamente uma versão do A7 em menor tamanho. Mas apesar da comedida originalidade, o cupê quatro portas não deixa de ser elegante e imponente. O perfil mais esbelto realça a esportividade do carro e a suavidade dos contornos, enquanto as vistosas rodas de 19 polegadas ajudam a compor o visual. A Audi claramente se inspirou no conceito usado no Mercedes-Benz CLS, que em 2004 inaugurou o segmento dos cupês de quatro portas. Entretanto a marca das argolas injetou no A7 todo seu arsenal tecnológico visto antes somente no A8, topo de linha da fabricante de Ingolstadt, numa clara intenção de posicionar o modelo acima do Mercedes.
O A7 vem sempre equipado com a tradicional tração integral Quattro. E pode oferecer como opcional a suspensão a ar adaptativa com quatro modos de operação Confort, Auto, Dynamic e Individual , que permite explorar melhor as potencialidades do carro. O controle eletrônico de estabilidade não pode ser totalmente desligado, apenas o controle de tração – uma performance mais extrema, "nervosa" e menos permissiva deve estar reservada aos futuros S7 e RS7.
Os motores oferecidos trazem as últimas inovações da Audi. São dois propulsores a gasolina e dois a diesel. A versão de entrada é equipada com o 2.8 TFSI V6, que entrega 204 cv e 28,5 kgfm de torque entre 3 mil e 5 mil rpm. Há ainda outro V6 a gasolina, um 3.0 de saudáveis 300 cv. Segundo a Audi, 90% dos 44,8 kgfm de torque desta unidade estão disponíveis na faixa que vai das 2.900 até as 4.500 rpm. Os europeus também poderão optar por um V6 3.0 TDI a diesel que desenvolve 245 cv. Todos são equipados com o câmbio automatizado S-Tronic, de dupla embreagem e sete marchas.
Com isso, o A7 Sportback reúne a tecnologia que a Audi oferece em sua gama topo de linha só que em um pacote mais esportivo e atraente. Os preços na Europa começam nos 52 mil euros – R$ 119.000 – para as versões básicas, valor que pode aumentar consideravelmente com a adição de opcionais. Segundo a Audi, o A7 deve chegar ao Brasil em março desse ano apenas com o propulsor 3.0 TFSI V6 que rende 300 cv no A7 – mesmo motor usado no A6 lançado recentemente, só que com 10 cv a mais que o sedã.
Primeiras Impressões
Senhor dos Anéis
por Rui Faria
do AutoMotor/Portugal
exclusivo para Auto Press
A Audi sempre assumiu a filosofia esportiva dos seus modelos, mas o A7 oferece um nível de conforto raro para um modelo da marca. É quase um "tapete voador", sobretudo quando equipado com a suspensão a ar opcional. Com o dispositivo, todas as irregularidades do piso são bem filtradas, mesmo com as rodas de 19 polegadas, o que transforma qualquer viagem em um bom momento de prazer.
O interior prima pela construção impecável, com acabamentos e materiais agradáveis ao toque, e pelo espaço amplo, com boa liberdade para as pernas de quem vai sentado atrás. Nos bancos traseiros, o vão para a cabeça diminuiu em relação ao A6 por conta da curvatura do teto, o que também reduziu a facilidade no acesso ao habitáculo mas a "concessão" feita ao estilo valeu a pena. A tampa de trás facilita muito na hora de colocar a bagagem no porta-malas que acomoda até 535 litros e o pequeno aerofólio retrátil na extremidade da tampa traseira é mais um mimo estilístico deste modelo.
O bom desempenho e o comportamento em curvas incentivam a dirigir mais rápido, até que o motor 3.0 TDI de 245 cv faz lembrar que o regime máximo de funcionamento é inferior ao de um V6 a gasolina e a resposta aos comandos do câmbio também não é das mais rápidas. Talvez porque o A7 Sportback turbodiesel, apesar de ser lindíssimo, não seja propriamente um esportivo. Mas nada leva a pensar que assim seja quando se olha para ele. Na verdade, trata-se de um automóvel com praticamente cinco metros de comprimento, mas que graças à utilização de alumínio em várias áreas da carroceria e da estrutura , mantém o peso abaixo dos 1.800 kg.
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