Marcas mostram cautela em relação ao mercado europeu e apresentam poucas novidades no Salão de Genebra
Normalmente, o Salão de Genebra serve como um termômetro para o mercado europeu. Se os fabricantes de automóveis se mostram animados e investem em muitas novidades, significa que as perspectivas são favoráveis. E, se são muitos discretos, é mau sinal. Só que 2011 é um ano atípico. O mercado europeu vai mal, mas a maior parte das marcas europeias vem registrando lucros polpudos por conta da ligeira recuperação do mercado norte-americano e do bom desempenho da China, Índia e MercoSul.
As marcas japonesas, aparentemente, só entraram no Salão para registrar presença. Já os fabricantes que estão em franca expansão, como alguns franceses e alemães, pouco apresentaram de novo. Surpreendentemente, foram as marcas italianas do Grupo Fiat, que enfrentam vendas em queda na Europa, as que se mostraram mais ativas. Principalmente aquelas que receberam o reforço dos modelos do grupo Chrysler.É o caso da Fiat, que apresentou o crossover Freemont, que nada mais é que o Dodge Journey com o selo e algumas características da fábrica de Torino. O Freemont também está previsto para chegar ao mercado brasileiro este ano, com um propulsor 2.4 de 170 cv a gasolina. De fato, todas as marcas do Grupo Fiat apresentaram pelo menos uma novidade em Genebra. A Alfa Romeo caprichou com o conceito 4C, um cupê compacto que parece pronto para disputar terreno com o Peugeot RCZ. Enquanto isso, os demais modelos da Alfa, como o compacto MiTo e o médio Giulietta, construídos sobre as plataformas de Gran Punto e Bravo, respectivamente, estão muito bem cotados para desembarcarem no Brasil até o final do ano.
Quem mais apresentou modelos novos foi a Lancia, graças à compra de parte da Chrysler pela Fiat Auto. Nada menos que três modelos norte-americanos receberam o selo da marca italiana. O Chrysler 200C foi rebatizado de Fabia e aparece nas versões sedã e conversível. O 300C assumiu o posto de topo de gama da marca e herda o nome Thema. Já o monovolume Town & Country resgata o nome do modelo pioneiro no segmento de minivans e passa a se chamar Lancia Voyager. Entre as marcas mais nobres do grupo, a grande novidade ficou por conta da Ferrari FF. A casa de Maranello ainda não se rendeu ao gênero dos cupês superesportivos de quatro portas, como o Porsche Panamera ou o Aston Martin Rapide, mas incrementou a substituta da Scaglietti 612 com dois lugares a mais e tração integral. Essa Ferrari tem um motor 6.3 litros sob o capô e alcança 335 km/h. A Maserati, marca gerenciada pela Ferrari, apresentou o Gran Cabrio, com motor de 450 cv.
As marcas francesas, ao contrário, requentaram novidades de salões passados. A estrela do estande da Citroën, por exemplo, era o mesmo DS4 mostrado em outubro no Salão de Paris. O conceito Metropolis, possível substituto do C6, também reapareceu. A Peugeot, por sua vez, apresentou o 508, agora como lançamento em Paris foi em avant-première e se satisfez em exibir algumas versões híbridas interessantes, como o 3008 diesel hybrid. A Renault também se repetiu. Estavam lá os manjados Desir e o Zoe. Mas lá também tinha a simpática presença do protótipo Wind Gordini, um conversível compacto de dois lugares.
Mas as francesas, assim como as japonesas, se limitaram basicamente a apresentar tecnologias híbridas ou elétricas, de olho mais no atrativo da economia que os modelos podem proporcionar que na consciência ecológica. Honda e Toyota mostraram exatamente os seus veículos atualmente em comercialização em versões “verdes”. No caso da Honda, nenhum dos modelos era sequer inédito. Já a Toyota apresentou dois conceitos: um Yaris HSD e o segundo protótipo do FT-86.
Entre as alemãs, as maiores novidades ficaram com as marcas do Grupo Volkswagen, em sua obstinada jornada em busca da liderança mundial. A marca que encabeça a holding mostrou um conceito de uma kombi elétrica, construída sobre a plataforma do subcompacto Up! E duas criações de Giorgetto Giugiaro, o Tex e o Go!. Ainda entre os conceitos, a Audi mostrou o sedã do A3. O modelo, no entanto, está pronto. E a não ser por um ou outro detalhe, é praticamente o carro que chega ao mercado ano que vem, para inaugurar o segmento premium de sedãs menores. Uma novidade que não demora a chegar ao mercado é o Lamborghini Aventador LP700-4. O modelo chega para substituir o Murciélago e tem um motor de 700 cv.
Entre as alemãs, a Volkswagen foi a que realmente se mexeu. Inclusive com o lançamento do Golf Cabriolet, recuperando uma antiga tradição do modelo, abandonada três gerações atrás. Já as conterrâneas ficaram em versões híbridas de carros já conhecidos ou em uma ou outra versão para modelos já existentes, como a BMW 6 convertible, ou a Classe C pós-face-lift. Mas se as marcas principais não se entusiasmaram, pelo menos a subsidiária da BMW apresentou uma novidade: o conceito Mini Rocketman, que pode vir a ser o menor modelo da marca. Ele tem altura e comprimento semelhantes às do modelo original, de 1959. Somente na largura é que ele ganha corpo, com 55 cm a mais para alcançar 1,90 metro.
Já a Opel, braço alemão da General Motors, apresenta uma novidade nem tão nova: o Ampera, que vem a ser a versão europeia do Volt. Só que o modelo da Opel, além do sedã, como nos Estados Unidos, tem também uma configuração hatch, mais ao gosto do consumidor europeu. Além do carro elétrico, a marca apresenta um conceito que dará origem à terceira geração da minivan Zafira. Ao mesmo tempo, a Chevrolet mantém seu interesse em tentar se firmar no mercado europeu com preços mais acessíveis que a Opel. E os dois lançamentos dela foram nessa direção, com o médio Cruze na versão hatch e o compacto Aveo com uma configuração sedã segmento pouquíssimo povoado na Europa Ocidental.
A outra marca norte-americana, a Ford, também aposta em um “downsizing” dos modelos. E embalada pelas ótimas vendas do New Fiesta, apresentou o conceito B-Max, um monovolume compacto pronto para brigar no mesmo mercado que o Fiat Idea. No mais, trouxe o conceito Vertrek, já mostrado em Detroit em janeiro, e apresentou a nova designação de suas versões top de linha: sai a Ghia e entra Titanium. A troca é outro sintoma da racionalidade que toma conta da indústria na Europa. A Ford passa a economizar um bom dinheiro em royalties pelo uso do nome Ghia.
O mais interessante do Salão de Genebra 2011
Opel Ampera: A versão europeia do Chevrolet Volt tem seu lançamento oficial em Genebra e é o modelo que estreia a nova “cara” da Opel/Vauxhall. O propulsor elétrico gera 150 cv e é capaz de acelerar o sedã médio de zero a 100 km/h em 9 segundos. O motor auxiliar a combustão, que funciona como um gerador para o propulsor elétrico, amplia a autonomia do modelo até 500 km.
Aston Martin Virage: O primeiro Grand Tourist esportivo Virage estreou em 1988 no Salão de Birmingham, na Inglaterra, para suceder o Vantage, mas não fez muito sucesso. Uma versão mais esportiva fez retornar nome Vantage em 1993 e, a partir de 1996, passou a ser designado simplesmente de V8, numa referência ao motor 5.7 litros de 333 cv de potência. Agora ele voltou com um propulsor 6.0 V12 de 496 cv de potência terá ainda uma versão conversível e ocupará um lugar entre o DB9 e o top DBS. A máxima beira os 300 km/h e o zero a 100 km/h é feito em apenas 4,6 segundos.
Volkswagen Golf convertible: A Volkswagen restringiu praticamente todas as suas novidades no Salão de Genebra a conceitos, como o Bulli ou o Tex, primeiro assinado pelo novo contratado da casa, Giorgetto Guigiaro, da Italdesign. O único lançamento de verdade da marca foi o Golf Cabriolet. No modelo, há quatro lugares de verdade, com algum conforto. Como a linha já tem o cupê-conversível Eos, baseado na plataforma do próprio Golf, o Cabriolet recebeu capota de lona com movimentação elétrica, que, quando fechada, o deixa com um jeitão meio retrô.
Audi A3 sedã: O aumento de tamanho do A4 geração após geração abriu espaço para o lançamento de um sedã médio em 2012. A Audi quer ser a primeira marca premium a atuar nesse segmento com um sedã a Mercedes tem planos de também, mas seu modelo só deve chegar ao mercado em 2013. Além de inaugurar o segmento, o conceito do A3 sedã mostrado em Genebra dá bem a ideia de como será a nova geração do médio da Audi, com o radiador dominando a frente de alto a baixo e com faróis que começa com um degrau que o deixa mais estreito próximo à grade estilo já insinuado no A1 e no novo A6.
Cruze hatchback: O médio da Chevrolet acaba de ganhar sua primeira derivação, depois de quase três anos de mercado europeu. A nova versão tem quatro portas e deve chegar também ao Brasil, alguns meses depois do lançamento da versão sedã, previsto para outubro ou novembro deste ano.
Nissan Esflow :Um cupê de dois lugares com desempenho esportivo e movido somente por eletricidade, por dois motores elétricos, um em cada roda traseira. As baterias de íon-lítio são laminadas e ficam no assoalho do carro, para rebaixar ainda mais o centro de gravidade do modelo. Ele é capaz de fazer de zero a 100 km/h em 5 segundos e chega aos 240 km/h.
Kia Rio: A terceira geração da linha de compactos da Kia estreia em Genebra com as mesmas linhas que o designer bávaro Peter Schreyer vem implementando nos carros da marca, desde o lançamento do monovolume Soul. O Rio compartilha a plataforma com o Hyundai i20 e tem boas chances de ser importado para o Brasil, principalmente na futura versão sedã.
Kia Picanto: O subcompacto da Kia, que divide a plataforma com o i10, ganha nesta segunda geração um desenho bem mais agressivo, sem aquele ar de carrinho de brinquedo. Os enormes faróis avançam até próximo da primeira coluna e a grade que estiliza o rosnado de um tigre ficou bem pequena. Outra entrada de ar, bem maior, envolve a parte central do para-choque, que traz nas extremidades faróis auxiliares em molduras em preto. O conjunto deixa a frente do carro com visual bem robusto. Este modelo deve chegar ao mercado brasileiro ainda este ano.
Fiat Freemont: A Fiat nem mexeu muito no Dodge Journey antes de cravejar a sua marca na grade dianteira e no volante do crossover. O Freemont, produzido no México e com chegada confirmada para o Brasil ainda este ano, vai receber um motor 2.0 de quatro cilindros de 170 cv. Tanto no Brasil quanto na Europa, Dodge Journey e Fiat Freemont vão conviver no mercado, com o modelo assinado pela marca italiana sempre com versões de motorização menor e preço mais baixo.
Mini Rocketman: A Mini achou que podia ser menor. O conceito Rocketman tem apenas 3,41 metros de comprimento, 1,39 metro de altura, dimensões bem semelhantes ao Mini Cooper original, de 1959. A proposta é ser um modelo urbano, sem perder o glamour que a marca conquistou na última década. O desenho básico é o mesmo do Mini, um dois volumes com capô e habitáculo bem marcados. A proposta é ser um 2+2 na verdade, é previsto para três adultos e uma criança. O carro é tão pequeno que a porta ocupa todo o vão entre as duas caixas de roda.
Ford B-Max: A Ford utilizou a plataforma do Fiesta para criar o conceito de monovolume compacto B-Max. Como um bom conceito traz soluções que nem sempre chegam ao modelo de série. Caso da coluna central integrada às portas a dianteira é basculante e a traseira é corrediça. Quando abertas, cria uma ampla área de acesso ao habitáculo. A ideia se origina do conceito Iosis Max, de 2009, e tem boas chances de chegar ao mercado ainda este ano. O motor que será utilizado na Europa já está definido: um Ecoboost 1.0 de três cilindros, com potência máxima que pode variar entre e 100 e 120 cv, dependendo da pressão do compressor.
Ferrari FF: A mais nova Ferrari é bem diferente de tudo que a marca vem produzindo nos últimos anos. Para começar, é uma Ferrari com quatro lugares. Para acomodar dois passageiros no banco de trás, o caimento do teto começa na altura da terceira coluna o que deixou a traseira mais truncada, parecida com a de um hatch. O nome FF, de Ferrari Four, se refere também à tração. É o primeiro modelo da fábrica de Maranello a ter tração nas quatro rodas. O modelo chega para substituir a 612 Scaglietti e tem sob o capô dianteiro um propulsor 6.3 V12, gerenciado por um câmbio de sete velocidades e dupla embreagem. O motor rende 660 cv a 8 mil giros e é capaz de chegar a 335 km/h, segundo a Ferrari.
Volkswagen Bulli: A Volkwagen se inspirou na primeira Kombi bem semelhante à que ainda é produzida no Brasil para criar o a minivan subcompacta Bulli. O modelo é baseado na plataforma e na motorização elétrica do conceito Up! que deve ser lançado em versão híbrida como novo Lupo e é capaz de receber seis passageiros em suas duas fileiras de banco. O motor é dianteiro e o porta-malas é capaz de carregar 370 litros. Com todos os bancos rebatidos, pode levar até 1.800 de carga.
Mas as francesas, assim como as japonesas, se limitaram basicamente a apresentar tecnologias híbridas ou elétricas, de olho mais no atrativo da economia que os modelos podem proporcionar que na consciência ecológica. Honda e Toyota mostraram exatamente os seus veículos atualmente em comercialização em versões “verdes”. No caso da Honda, nenhum dos modelos era sequer inédito. Já a Toyota apresentou dois conceitos: um Yaris HSD e o segundo protótipo do FT-86.
Entre as alemãs, as maiores novidades ficaram com as marcas do Grupo Volkswagen, em sua obstinada jornada em busca da liderança mundial. A marca que encabeça a holding mostrou um conceito de uma kombi elétrica, construída sobre a plataforma do subcompacto Up! E duas criações de Giorgetto Giugiaro, o Tex e o Go!. Ainda entre os conceitos, a Audi mostrou o sedã do A3. O modelo, no entanto, está pronto. E a não ser por um ou outro detalhe, é praticamente o carro que chega ao mercado ano que vem, para inaugurar o segmento premium de sedãs menores. Uma novidade que não demora a chegar ao mercado é o Lamborghini Aventador LP700-4. O modelo chega para substituir o Murciélago e tem um motor de 700 cv.
Entre as alemãs, a Volkswagen foi a que realmente se mexeu. Inclusive com o lançamento do Golf Cabriolet, recuperando uma antiga tradição do modelo, abandonada três gerações atrás. Já as conterrâneas ficaram em versões híbridas de carros já conhecidos ou em uma ou outra versão para modelos já existentes, como a BMW 6 convertible, ou a Classe C pós-face-lift. Mas se as marcas principais não se entusiasmaram, pelo menos a subsidiária da BMW apresentou uma novidade: o conceito Mini Rocketman, que pode vir a ser o menor modelo da marca. Ele tem altura e comprimento semelhantes às do modelo original, de 1959. Somente na largura é que ele ganha corpo, com 55 cm a mais para alcançar 1,90 metro.
Já a Opel, braço alemão da General Motors, apresenta uma novidade nem tão nova: o Ampera, que vem a ser a versão europeia do Volt. Só que o modelo da Opel, além do sedã, como nos Estados Unidos, tem também uma configuração hatch, mais ao gosto do consumidor europeu. Além do carro elétrico, a marca apresenta um conceito que dará origem à terceira geração da minivan Zafira. Ao mesmo tempo, a Chevrolet mantém seu interesse em tentar se firmar no mercado europeu com preços mais acessíveis que a Opel. E os dois lançamentos dela foram nessa direção, com o médio Cruze na versão hatch e o compacto Aveo com uma configuração sedã segmento pouquíssimo povoado na Europa Ocidental.
A outra marca norte-americana, a Ford, também aposta em um “downsizing” dos modelos. E embalada pelas ótimas vendas do New Fiesta, apresentou o conceito B-Max, um monovolume compacto pronto para brigar no mesmo mercado que o Fiat Idea. No mais, trouxe o conceito Vertrek, já mostrado em Detroit em janeiro, e apresentou a nova designação de suas versões top de linha: sai a Ghia e entra Titanium. A troca é outro sintoma da racionalidade que toma conta da indústria na Europa. A Ford passa a economizar um bom dinheiro em royalties pelo uso do nome Ghia.
O mais interessante do Salão de Genebra 2011
Opel Ampera: A versão europeia do Chevrolet Volt tem seu lançamento oficial em Genebra e é o modelo que estreia a nova “cara” da Opel/Vauxhall. O propulsor elétrico gera 150 cv e é capaz de acelerar o sedã médio de zero a 100 km/h em 9 segundos. O motor auxiliar a combustão, que funciona como um gerador para o propulsor elétrico, amplia a autonomia do modelo até 500 km.
Aston Martin Virage: O primeiro Grand Tourist esportivo Virage estreou em 1988 no Salão de Birmingham, na Inglaterra, para suceder o Vantage, mas não fez muito sucesso. Uma versão mais esportiva fez retornar nome Vantage em 1993 e, a partir de 1996, passou a ser designado simplesmente de V8, numa referência ao motor 5.7 litros de 333 cv de potência. Agora ele voltou com um propulsor 6.0 V12 de 496 cv de potência terá ainda uma versão conversível e ocupará um lugar entre o DB9 e o top DBS. A máxima beira os 300 km/h e o zero a 100 km/h é feito em apenas 4,6 segundos.
Volkswagen Golf convertible: A Volkswagen restringiu praticamente todas as suas novidades no Salão de Genebra a conceitos, como o Bulli ou o Tex, primeiro assinado pelo novo contratado da casa, Giorgetto Guigiaro, da Italdesign. O único lançamento de verdade da marca foi o Golf Cabriolet. No modelo, há quatro lugares de verdade, com algum conforto. Como a linha já tem o cupê-conversível Eos, baseado na plataforma do próprio Golf, o Cabriolet recebeu capota de lona com movimentação elétrica, que, quando fechada, o deixa com um jeitão meio retrô.
Audi A3 sedã: O aumento de tamanho do A4 geração após geração abriu espaço para o lançamento de um sedã médio em 2012. A Audi quer ser a primeira marca premium a atuar nesse segmento com um sedã a Mercedes tem planos de também, mas seu modelo só deve chegar ao mercado em 2013. Além de inaugurar o segmento, o conceito do A3 sedã mostrado em Genebra dá bem a ideia de como será a nova geração do médio da Audi, com o radiador dominando a frente de alto a baixo e com faróis que começa com um degrau que o deixa mais estreito próximo à grade estilo já insinuado no A1 e no novo A6.
Cruze hatchback: O médio da Chevrolet acaba de ganhar sua primeira derivação, depois de quase três anos de mercado europeu. A nova versão tem quatro portas e deve chegar também ao Brasil, alguns meses depois do lançamento da versão sedã, previsto para outubro ou novembro deste ano.
Nissan Esflow :Um cupê de dois lugares com desempenho esportivo e movido somente por eletricidade, por dois motores elétricos, um em cada roda traseira. As baterias de íon-lítio são laminadas e ficam no assoalho do carro, para rebaixar ainda mais o centro de gravidade do modelo. Ele é capaz de fazer de zero a 100 km/h em 5 segundos e chega aos 240 km/h.
Kia Rio: A terceira geração da linha de compactos da Kia estreia em Genebra com as mesmas linhas que o designer bávaro Peter Schreyer vem implementando nos carros da marca, desde o lançamento do monovolume Soul. O Rio compartilha a plataforma com o Hyundai i20 e tem boas chances de ser importado para o Brasil, principalmente na futura versão sedã.
Kia Picanto: O subcompacto da Kia, que divide a plataforma com o i10, ganha nesta segunda geração um desenho bem mais agressivo, sem aquele ar de carrinho de brinquedo. Os enormes faróis avançam até próximo da primeira coluna e a grade que estiliza o rosnado de um tigre ficou bem pequena. Outra entrada de ar, bem maior, envolve a parte central do para-choque, que traz nas extremidades faróis auxiliares em molduras em preto. O conjunto deixa a frente do carro com visual bem robusto. Este modelo deve chegar ao mercado brasileiro ainda este ano.
Fiat Freemont: A Fiat nem mexeu muito no Dodge Journey antes de cravejar a sua marca na grade dianteira e no volante do crossover. O Freemont, produzido no México e com chegada confirmada para o Brasil ainda este ano, vai receber um motor 2.0 de quatro cilindros de 170 cv. Tanto no Brasil quanto na Europa, Dodge Journey e Fiat Freemont vão conviver no mercado, com o modelo assinado pela marca italiana sempre com versões de motorização menor e preço mais baixo.
Mini Rocketman: A Mini achou que podia ser menor. O conceito Rocketman tem apenas 3,41 metros de comprimento, 1,39 metro de altura, dimensões bem semelhantes ao Mini Cooper original, de 1959. A proposta é ser um modelo urbano, sem perder o glamour que a marca conquistou na última década. O desenho básico é o mesmo do Mini, um dois volumes com capô e habitáculo bem marcados. A proposta é ser um 2+2 na verdade, é previsto para três adultos e uma criança. O carro é tão pequeno que a porta ocupa todo o vão entre as duas caixas de roda.
Ford B-Max: A Ford utilizou a plataforma do Fiesta para criar o conceito de monovolume compacto B-Max. Como um bom conceito traz soluções que nem sempre chegam ao modelo de série. Caso da coluna central integrada às portas a dianteira é basculante e a traseira é corrediça. Quando abertas, cria uma ampla área de acesso ao habitáculo. A ideia se origina do conceito Iosis Max, de 2009, e tem boas chances de chegar ao mercado ainda este ano. O motor que será utilizado na Europa já está definido: um Ecoboost 1.0 de três cilindros, com potência máxima que pode variar entre e 100 e 120 cv, dependendo da pressão do compressor.
Ferrari FF: A mais nova Ferrari é bem diferente de tudo que a marca vem produzindo nos últimos anos. Para começar, é uma Ferrari com quatro lugares. Para acomodar dois passageiros no banco de trás, o caimento do teto começa na altura da terceira coluna o que deixou a traseira mais truncada, parecida com a de um hatch. O nome FF, de Ferrari Four, se refere também à tração. É o primeiro modelo da fábrica de Maranello a ter tração nas quatro rodas. O modelo chega para substituir a 612 Scaglietti e tem sob o capô dianteiro um propulsor 6.3 V12, gerenciado por um câmbio de sete velocidades e dupla embreagem. O motor rende 660 cv a 8 mil giros e é capaz de chegar a 335 km/h, segundo a Ferrari.
Volkswagen Bulli: A Volkwagen se inspirou na primeira Kombi bem semelhante à que ainda é produzida no Brasil para criar o a minivan subcompacta Bulli. O modelo é baseado na plataforma e na motorização elétrica do conceito Up! que deve ser lançado em versão híbrida como novo Lupo e é capaz de receber seis passageiros em suas duas fileiras de banco. O motor é dianteiro e o porta-malas é capaz de carregar 370 litros. Com todos os bancos rebatidos, pode levar até 1.800 de carga.
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