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Leonardo Henrique - W.v.C
on domingo, 20 de março de 2011
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Um simples projeto acústico desenvolvido em um Mitsubishi Eclipse transforma o esportivo japonês em um excelente exemplo de sonorização top of quality sem muitos investimentos.
Um belo carro esportivo é o sonho de consumo de muitos apaixonados por automóveis. Mas o desejo é para poucos, e aqueles que podem comprá-los geralmente gostam de deixar com a sua cara, incrementando ao máximo. Outros, porém, preferem ser mais discretos
apostando apenas num som de ótima qualidade. É essa a opinião do empresário Antonio Borba, 30 anos, um apaixonado pelo Mitsubishi Eclipse, desde quando as primeiras unidades foram importadas para o Brasil. De lá para cá, Borba já teve quatro exemplares (1995, 1998, 2000 e agora o 2007), todos customizados e com som de primeira, como ele mesmo diz. Atualmente é proprietário de um Mitsubishi Eclipse GST 2007 que também ganhou um banho de loja.
“O carro é bom, mas é claro que alguns acessórios extras ajudam, a começar pela suspensão original, que é ridiculamente alta para um carro esportivo, e as rodas, que, no aro 17” original, deixam a desejar. Resumindo, um banho de loja deixou este carro do jeito que ele merece”, explica Borba.
QUALIDADE ACIMA DE TUDO
Tudo começou na parte interna. Adepto de sistemas de som de qualidade, o empresário resolveu investir de forma qualificada no seu projeto, mantendo alguns equipamentos originais – caso do player original Rockford Fosgate, desenvolvido especialmente para o modelo japonês, com capacidade de reprodução de CDs e MP3, além de contar com uma disqueteira interna para seis CDs.
O equipamento tem a função de enviar os sinais de áudio para nada menos que dois pares de kits duas vias de 6” Falcon HQ280K, além de um canal central e outros dois pares de falantes 6x9”, que trabalham em conjunto com um subwoofer de bobina dupla Falcon HQ1100D de 10”, instalado no porta-malas, que oferece 300 Watts RMS de potência.
Segundo Borba, o sistema de som original do carro era bom, mas ele ainda queria mais potência, em busca de uma “acústica perfeita”, algo que considera primordial em carros desse segmento. “Tinha em meu Eclipse anterior um sistema montado com equipamentos da Falcon e estava satisfeito com o áudio e os graves fortes. Já o sistema de som que veio no Eclipse novo não me agradou completamente; tive de adaptá-lo aos equipamentos que eu tinha”, explica.
Para que o resultado do projeto fosse alcançado com perfeição, a equipe da JJB Áudio Car, em Curitiba (PR), optou por substituir o amplificador original, que gera 200 WRMS, por um Falcon FX1100 Mosfet de quatro canais, com 1100 WRMS.
O resultado foi ainda mais fiel aos anseios do dono, graças ao acabamento da caixa do subwoofer, confeccionada em fibra de vidro e madeira MDF, uma chapa de fibra de madeira de média densidade, produzida com fibras de madeira de pinus de reflorestamento, que oferece grande resistência, homogeneidade e estabilidade dimensional, como foi o objetivo da JJB Áudio Car. Tudo foi confeccionado de modo que se encaixasse como um quebra-cabeça no compartimento que antes era reservado ao porta-malas.
De acordo com Daniel Bowoniuk, responsável por envenenar o som do Eclipse de Borba, a estética também conta na hora de acertar os detalhes visuais. Pensando nisso, Daniel instalou um mega-capacitor digital da Falcon de 1 Farad para que não houvesse problemas com a iluminação da caixa do subwoofer, gerando assim um impulso a mais para a exigência de seu proprietário. Além disso, foram adicionados ao conjunto quatro ponteiras de titânio e um disjuntor Falcon 80 AH, usados para a proteção do sistema elétrico do capacitor.
Com o projeto acústico quase pronto, a equipe tratou de acertar os cortes de freqüência para trabalhar com as faixas mais baixas possíveis, adequando assim o balanço dos sinais de áudio. Para essa tarefa, Daniel utilizou um eqüalizador Clarion EQS 746 analógico de seis canais.
EXCLUSIVIDADE
Por fora, o carro dispensa apresentações. Com um design único e notoriamente bem executado pela montadora japonesa, o Mitsubishi Eclipse GST é um primor de engenharia. Até por esse motivo, Borba optou apenas por um upgrade visual simples. Dessa forma, rodas HD Starlet de aro 20”, calçadas com pneus Toyo Proxes 4 245/35 R20 e um sistema de escapamento norte-americano GReddy catch back tornaram o carro,diferenciado em relação aos originais. Para complementar o jogo de equipamentos de performance, Borba trouxe dos Estados Unidos um sistema de injeção a frio da Injen. O resultado é um salto de 267 cv para 290 cv com os novos equipamentos.
Ainda na parte externa, o Eclipse conta com sistema de suspensão preparado com molas esportivas Eibach Springs, tornando o carro um verdadeiro esportivo.
Porém quem pensa que essa brincadeira saiu barata se engana. Segundo Daniel, só para fazer o serviço de som a soma chega aos R$ 6.500, contando todas as substituições de cabo, subwoofer e peças que precisaram ser adicionadas para proteção e durabilidade do conjunto completo do sistema elétrico. Se contabilizar o restante dos equipamentos, dá para ver que a brincadeira tornou-se algo de gente grande.
O ACLAMADO NIPÔNICO
O Eclipse foi criado em 1989 e, apesar da origem da marca nipônica, nasceu com alma norte-americana, já que foi fruto de uma parceria entre a Chrysler e a Mitsubishi, que originou a DSM (Diamond Star Motors). Dessa aliança surgiram o Plymouth Laser e o Eagle Talon, respectivamente. Os carros, na prática, eram similares entre si e diferenciavam-se apenas pelo acabamento e, naturalmente, pelo logotipo das empresas.
Porém, esses dois modelos não tiveram muito sucesso; o Eclipse foi o único carro esporte que realmente agradou aos norte-americanos, graças ao seu temperamento esportivo aliado ao preço relativamente baixo frente à concorrência.
Aqui no Brasil, a sua história ainda é recente. As importações começaram no final de 1990, por meio de importadores independentes. Inicialmente o nipônico foi oferecido nas versões GS (aspirada) e GS-T (turbo). Logo, em 1991, os brasileiros puderam conhecer melhor todo o poder e a fama do Eclipse quando começavam a chegar as primeiras unidades importadas oficialmente pela concessionária Mitsubishi Brabus.
Atualmente, ele é importado pela Mitsubishi Motors Corporation (MMC).
FONTE: Street Customs
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